sábado, 26 de abril de 2008

Ratos, Pessoas e Trabalho.

Por: Luis Felipe Cortoni

Veiculo: Site administradores.com

Link: http://www.administradores.com.br/noticias/ratos_pessoas_e_trabalho/15044/

Data da publicação
: 24/04/2008


Resumo:

Nesta matéria, Luis Felipe Cortoni procura analisar os conflitos relacionais de um gestor de uma grande empresa com seu trabalho e traçar um paralelo desta relação com o cotidiano dos profissionais nas organizações contemporâneas, que dedicam tempo integral ao trabalho e recebem recompensas, nem sempre satisfatórias, pelo resultado obtido.

O autor usa como ponto de partida a frase: “Estou me sentindo um rato de laboratório“ dita pelo gestor em uma entrevista, referindo-se ás interferências ambientais e organizacionais em suas realizações pessoais e profissionais.

Cortoni faz uma analogia entre a vida do rato no laboratório com a vida do profissional na organização, onde os resultados exigidos são alcançados a custa de sacrifícios, inclusive, da vida pessoal e do laser com a família e, as recompensas, muitas vezes, não são suficientes para manter o trabalhador satisfeito e motivado, já que, geralmente, são de natureza pecuniária, apenas. E no ponto de vista do autor, este modelo de remuneração faz-se eficaz num primeiro momento, porém perde a eficácia com o decorrer do tempo, ele também defende as formas internas de motivação como meio de estabilizar o contrato psicológico do individuo com a empresa.

Por fim, o autor sinaliza que diferentemente do rato, o profissional é o protagonista das mudanças e cabe a ele decidir (ou não) em que condições e em qual organização deseja trabalhar.


Análise crítica:

O autor, utilizando, com habilidade, uma frase de efeito conseguiu discorrer sobre assuntos recorrentes nas organizações contemporâneas, como a escassez da forma interna de motivação, a carga de trabalho excessiva, a rigidez das empresas sobre a forma de se trabalhar, etc.

Cortoni é ousado e imparcial ao discutir sobre assuntos polêmicos como esses, porém suas idéias convergem com as de outros estudiosos, como por exemplo, as de Skinner, quando fala de motivação:

Skinner (2000), “Um grande equivoco ainda cometido por algumas organizações, é considerar a remuneração como o único ou mais importante fator motivacional (...)”.

O tema é de significativa relevância para a administração, já que aborda aspectos relacionados com a qualidade de vida e a satisfação no trabalho, a estrutura e a cultura organizacional, formas de motivação, além de explicitar o ponto de vista de um funcionário com relação à organização e sua forma de trabalhar, fatos que podem contribuir para estimular a criação de mecanismos que proporcionem mais satisfação na relação empregado/empresa e para nossas reflexões, enquanto futuros administradores.

Abraços,

Turma 10

4 comentários:

A vida como ela é... disse...

Ulalala...diria Pepe le gambá...lembram-se do gambazinho que todos confundiam com um gato...era um tremendo pegador...
Achamos que vocês deram um colorido especial...usaram uma reportagem com frase de efeito que reflete a realidade que muitos de nós vivenciamos em nossos ambientes de trabalho.
Blog criativo e original.

Miriam Hella Hajdenwurcel - Turma 2
Aparecida das Graças Silva Cardoso - Turma 1

Unknown disse...

De fato, o ambiente de trabalho revela uma outra face, além da que deveria ser originalmente (local onde se produz algum bem), a de tubo de ensaios psico-social.
Para um observador externo, isento das demandas desse local, percebesse a interatividade social e psicológica entre patrão ou empresa e seus subordinados. A qualidade de vida vai depender de como cada um atua e que resposta se obtém de cada nova situação.
Como o autor da matéria nos diz, nos assemelhamos a ratos de laboratório. Ressalta, porém, uma diferença muito importante, que é a capacidade de julgar e alterar esse ambiente.
Com relação ao blog, gostei da inserção dos links de outros blogs, facilitando a pesquisa. Quanto ao aspecto estético fica a critério de cada um julgar, não se pode agradar a todos.
Bom trabalho.
Evandro de Souza Ribeiro – 200654099 – Turma 11
http://ufjf2008-1.blogspot.com/

Unknown disse...

Retificando, eu quis dizer “para um observador externo... ...percebe-se (ele, o observador) a interatividade...”, no segundo parágrafo.

Alda Muianga disse...

gostaria de ter essas bibliografias em moambique mas não tem a venda. peço ajuda.